Querido diário...

Querido diário, hoje acordei, olhei-me ao espelho e pensei, na pessoa linda que me tornei, quão importante é para mim ser feliz, o quanto é importante gostar de mim em primeiro lugar para depois poder gostar de alguém, o quão bonita é a vida mas que para ser vivida é necessário sermos fortes, determinados,e nunca perdermos a esperança, a esperança de atingirmos os nossos objectivos.
Aprendi que os erros são construtivos e essenciais ao crescimento, pois sem eles eu não seria quem eu sou hoje e sem eles não teria hoje um entendimento maior da vida como tenho, há alturas em que realmente é preciso cometermos um erro, para pudermos seguir um caminho de certezas.
Se uma relação não correu bem não faz mal, a vida é muito mais que uma desilusão e com certeza esta não será a ultima pessoa que conheci no mundo irão haver mais, muitas mais, umas que ficarão, outras que estarão somente de passagem, umas que se iram tornar grandes amizades e no meio dessas amizades haverá uma única que estará destinada a ser mais do que amigo e é nisso que se tem de manter o foco. O mundo não acaba só porque algo não correu bem, não finda só porque tivemos uma nega na faculdade ou somente porque hoje tivemos uma dor de cabeça terrível que nem mesmo a medicação está a dar conta dela, NÃO, como se costuma dizer e faz todo o sentido a vida são dois dias, e esses dois dias passam a correr e são demasiado importantes para serem desperdiçados com o que já passou devemos sim valorizar esse tempo, fazendo a diferença, pois o dia de hoje não correu bem, mas o dia de amanhã poderás mudá-lo, porque a tua vida és tu quem a conduz independentemente do que os julgamentos alheios possam pensar, o que interessa o que os outros vão pensar ou querem para ti, o que interessa é o que tu queres e precisas para ti, o resto esse vem por acréscimo e não por necessidade.

A tristeza tem braços e sabe nadar...

Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria, a tristeza é produto da alegria outrora sentida, mas que agora teve necessidade de se transformar em tristeza para que possamos reflectir se realmente estaríamos no caminho certo. 

A tristeza costuma ser produto seja de uma relação que não correu bem, um amor não correspondido, uma nota negativa que tivemos na faculdade, aquela proposta de emprego na qual tu depositaste toda a tua devoção e por fim te vês negado a consegui-la, aquela pessoa que tu tanto queres conhecer e por fim descobres que o seu coração já se encontra ocupado, perdes-te alguém e sabes que nunca mais o/a vais voltar a ver, eu sei, identifico-me é mau, ainda há bem pouco tempo sofri uma desilusão amorosa, sim óbvio passei dias de agonia, porque iludi-me pensando que ali tinha o meu porto de abrigo, tinha ali alguém que pudesse ser meu namorado,mas acima de tudo pudesse ser meu melhor amigo, sabes que mais?!, para mim chegou, fez-me bem estar assim, ensinou-me a ir com mais calma e sobretudo quem na vida nem tudo é como nós queremos, as pessoas não são moldáveis, isto é, nós não detemos o puder de mudar alguém esse alguém tem de mudar sim mas quando achar necessidade para tal e não porque nós assim achamos.

A mudança é algo de útil e necessário, se não está bem a tua vida, se aquela relação não te faz mais feliz muda, mas por favor não entres de novo podes cair na ingenuidade de encontrar alguém que se encontra frágil e partido ou por outro lado encontras alguém que devido à quebra que teve se fortaleceu e descobriu que aquela vida que outrora satisfez, agora não satisfaz mais, esperar cansa e desgasta, e muitas vezes essa espera leva há tristeza que em nada faz falta na vida de alguém, mas que por outro lado faz tão bem para conhecermos realmente o intimo de cada um e sobretudo conhecer-nos a nós mesmos, até onde estamos dispostos a ir por conta de uma desilusão ou algo que não correu bem. 

Tristezas não pagam dividas e quando a tristeza vier, por favor não lhe ofereças uma cadeira e a deixes sentar, nem tão pouco permitas que ela tenha o livre arbítrio de se instalar na tua vida e nem as férias te deixar gozar. Não!!! Já chega!!!, a tristeza tem braços e sabe nadar e no oceano onde ela navega só tu tens o poder de o controlar, podendo sempre optar por oferecer-lhe uma bóia e deixa-la ao de cima ou por outro lado atar-lhe uma ancora aos braços e deixa-la ir ao fundo.